Após alguns anos sendo desenvolvido e aprimorado, o Bionicook chegou nesta última semana ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo, no terminal 2, check-in D, permitindo que passageiros façam refeições mais rápidas com as 15 opções de bebidas e 18 de lanches oferecidos pelo projeto robotizado. Além disso, a novidade está em linha com o trabalho da GRU Airport, que segue implementando ações para auxiliar que seus passageiros tenham mais agilidade na hora de comer e mais segurança, quando falamos na disseminação da Covid-19, já que o Bionicook prepara os lanches na hora, por robô e sem intervenção humana, evitando contatos. “A chegada do Bionicook no GRU Airport é importante, pois demonstra a nossa busca incessante em disponibilizar para todos os frequentadores do aeroporto uma melhor experiência de viagem aliada ao que há de mais moderno no mundo”, afirmou a diretora comercial e de cargas do GRU Airport, Mônica Lamas.Bionicook
O empresário de Caxias do Sul (RS), Fabio Rezler, iniciou o projeto em 2014 operando no modelo convencional de atendimento, mas sentiu a necessidade de oferecer algo diferente ao mercado. “Nós iniciamos com atendimento tradicional, como todos os fast foods, mas no decorrer do tempo percebemos que seríamos apenas mais um no mercado e isso me incomodava. Devíamos fazer algo surpreendente, algo que pudesse trazer alguma experiência de consumo incomparável, sem perder o foco naquilo que é essencial, um lanche rápido e de alta qualidade sempre. Precisava ser muito atraente ao consumidor e aos investidores”, conta.De maneira simples, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touch screen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o preparo. Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o preparo é imediato e sem a intervenção humana. “É um fast food de lanches rápidos ao estilo take away, recebidos embalados e congeladas de fábrica. Apenas para a validação do menu envolvendo pesquisa de mercado, testes de temperatura, tempo de preparo, sabor, validade e produção em escala foram quase dois anos de trabalho”, conta Rezler.O CEO da Bionicook lembra ainda que este novo modelo de negócio gera uma gama enorme de empregos. “Os robôs têm o objetivo de fazer os trabalhos mais repetitivos e perigosos. A célula robotizada no fast food traz um novo conceito que, na outra ponta, gera outras tarefas que só podem ser executadas por pessoas, como a fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina, suporte 24 horas e logística, por exemplo”, finaliza.